Emprego na crise: veja cargos e áreas em alta e baixa - Parte II



G1 fez levantamento com 05 empresas de gestão de carreira e seleção.
Quem busca de trabalho ou pensa em mudar de emprego deve ficar atento.


Descrição: RED (Foto: G1)
ALTA

Contábil/fiscal: identifica oportunidades e implementa projetos de planejamento tributário corporativo/fechamento e conferência dos livros fiscais, apuração dos impostos diretos e indiretos.

Motivo: empresas têm procurado otimizar os resultados financeiros e uma das formas se dá na reestruturação tributária de suas operações.

Trade marketing: atividades de visibilidade e arquitetura de marca, pesquisa de mercado, construção de marca, gestão de agências de ativação, comunicação, mídias sociais, embalagens e pontos de venda.

Motivo: área atua próxima dos clientes, mantendo forte interação com marketing e vendas e em ações através de canais de distribuição em diferentes categorias de produtos.

Comercial: prospecção de novos negócios, fidelização comercial, gestão de contratos e de rentabilidade da carteira.

Motivo: as empresas necessitam aumentar sua força de vendas para ganhar competitividade e aumentar ou manter receita e participação no mercado.

TI – Sistemas e Segurança de Informação: responsável por fazer cumprir as normas e políticas de segurança, soluções e projetos de SI, contingência e continuidade de negócio, prevenção a fraudes, proteção de privacidade/segredos industriais, governança de TI.

Motivo: o mercado está em constante evolução tecnológica e profissionais são bastante requisitados, principalmente devido a investimentos em segurança da informação.

BAIXA

P&D (Pesquisa e Desenvolvimento): desenvolvimento de produtos desde o seu conceito, aspectos técnicos, regulatórios e formulação / gestão de laboratórios / gerenciamento dos projetos de lançamentos de produtos, reposicionamentos, implantação de melhorias nos processos e produtos, análise de custos e posicionamento frente à concorrência.
Motivo: salvo exceções, a área de desenvolvimento de novos produtos não tem sido prioridade nas empresas, já que o momento é de controle dos custos e não de investimentos.

Operações e Manufatura: gestão geral das operações em centros de distribuição, planejamento e controle da produção.

Motivo: com a diminuição do consumo no país, empresas têm adotado redução dos turnos e do volume de produção, consequentemente, áreas de manufatura e operações sofrem redução de quadro.

Engenharia civil: responsável pela condução de obras e projetos civis, gerenciamento contratual, controle do avanço físico-financeiro das obras.

Motivo: demanda em queda constante e maior dificuldade na liberação de crédito para o setor.


Descrição: Robert Half (Foto: G1)
ALTA

Vendas técnicas – engenheiros e gerentes: são responsáveis por potencializar as receitas das empresas e têm formação altamente especializada.

Motivo: empresas precisam de profissionais que entendam o processo produtivo para entregar uma solução customizada para o cliente.

Supply chain (cadeia de suprimentos): tem a função de otimizar os processos visando a redução de custos na cadeira produtiva.
 
Motivo: as empresas buscam lucratividade, portanto, profissionais que atuam nesse sentido estão entre os mais procurados no mercado de trabalho.

Compliance: profissionais que são responsáveis por manter a unidade do negócio, mantendo o cumprimento das normas internas, leis e regulamentos em que a organização está submetida.
 
Motivo: instituições querem estar enquadradas em todas as regulamentações exigidas para não perder capital ao fazer ajustes.

Tesouraria e auditoria: profissionais atuam para manter as finanças em dia e também para que a empresa siga os padrões e regras de sua área ou negócio.

Motivo: companhias buscam ter mais controle da entrada e saída do dinheiro por causa do atual momento do mercado. Em auditoria, as empresas querem se precaver por conta dos escândalos de corrupção.

Business partner (parceiro de negócios): responsável por estar perto do negócio, fazendo a ponte entre as áreas e o setor de recursos humanos.

Motivo: é um profissional com visão estratégica e as empresas passaram a buscar esse perfil para desenvolver o negócio.

Profissional de remuneração e benefícios: responsável por reduções, adequações, promoções, transferências do capital humano.

Motivo: o foco em pessoas, mesmo em tempos difíceis, tem sido maior para que elas se motivem e produzam mais com menos.

BAIXA

Engenheiro de desenvolvimento de produto: atua no processo de desenvolvimento de novos produtos.

Motivo: áreas técnicas de engenharia não estão em crescimento e o investimento em novas tecnologias é menor do que em anos anteriores.

Manutenção fabril: realiza manutenção de maquinário em fábricas.

Motivo: não há novas fábricas e também não existem grandes investimentos na troca de máquinas.

Posições de marketing e comunicação em geral: atuam na comunicação interna e divulgação da marca, de produtos ou do trabalho da empresa.
 
Motivo: com a crise, algumas áreas sofreram mais com os cortes e a comunicação e o marketing foram as mais afetadas.

Posições de front investment baking (investimento bancário): responsável por realizar investimentos bancários e aumentar o lucro e o capital da companhia.

Motivo: contratações na área oscilam de acordo com a necessidade do mercado e como as companhias estão com um grande corte de custos, a demanda caiu.

Relação com investidores: profissional que busca aproximar a relação de empresas com seus potenciais investidores.

Motivo: o mercado de capitais está lento e as empresas não estão abrindo capital.


Descrição: selo Stato (Foto: G1)
ALTA

Analista de custos: responsável pela saúde financeira das empresas, por controlar gastos e gerir contabilidade. É necessária formação em administração, contabilidade e economia.

Motivo: é importante por dar diretriz para tomada de decisões estratégicas.

Gerente de compras: negocia com fornecedores da empresa e pode se envolver na discussão de grandes contratos de prestação de serviços. É necessária formação em administração e engenharia.

Motivo: é importante para a negociação de contratos com melhores valores e a redução de custos da empresa.

Coordenador de e-learning: cuida da oferta de cursos não presenciais e ensino à distância. Necessária formação em administração, sistemas de informação e pedagogia
 
Motivo: demanda tem crescido nas universidades pela procura de alunos por esses cursos.

Programador de aplicativos: responsável pela produção de aplicativos usados em smartphones. Desejável formação em sistemas de informação
Motivo: carreiras ligadas ao e-commerce estão em alta.

Gerente de projetos: responsável pela gestão de projetos e processos dentro da empresa. Requer formação em administração, economia, engenharia e sistemas de informação.

Motivo: profissional gera redução nos custos e tempo utilizado na produção.

BAIXA

Agente de turismo: responsável pelo atendimento de pessoas interessadas em viajar. Necessária formação em turismo.

Motivo: com a alta do dólar e estagnação da economia, a procura diminuiu. Além disso, muitas pessoas passaram a procurar pacotes pela internet.

Secretaria executiva: responsáveis desde a organização das agendas e viagens até apoio a questões pessoais dos executivos. Requer formação em secretariado.

Motivo: atividades da secretária vêm sendo repassadas para os demais colaboradores da empresa.

Corretor imobiliário: intermediador na negociação de um aluguel ou compra de imóvel. É preciso ensino médio completo e registro no Creci.

Motivo: instabilidade econômica e a menor acessibilidade do crédito imobiliário têm dificultado o trabalho do corretor imobiliário.

Arquiteto e decorador: responsáveis por planejar e executar projetos de renovação ou decoração, tanto residenciais quanto comerciais. É preciso formação em arquitetura.

Motivo: por não ser um item essencial, esses projetos acabaram ficando de fora do orçamento das empresas e residências. Outro fator é a redução de lançamentos de imóveis.

Gerente e vendedor de varejo: responsáveis pela venda de produtos no varejo. Desejável formação em administração.
Motivo: a estagnação da economia, a alta dos juros e a inflação prejudicaram o poder de compra dos brasileiros e provocaram queda nas vendas.


Descrição: Talenses (Foto: G1)

ALTA

Engenheiro eólico: atua na parte de planejamento, elaboração de projetos e implantação de novas operações de energia eólica. É preciso formação em engenharia, se possível elétrica, e experiência em empresas do segmento.

Motivo: país passa por crise energética, com isso, existem muitas oportunidades de investimentos a longo prazo no setor eólico.

Engenheiro de planejamento de recursos energéticos: entende a quantidade de recursos energéticos que a companhia irá consumir e irá buscar dos fornecedores qual possui o melhor preço e mais capacidade de atendimento. Precisa de formação em engenharia, se possível elétrica, e experiência em projetos envolvendo energia.

Motivo: com a crise energética, ter uma pessoa que pense nesse insumo como algo estratégico é muito importante.

Engenheiro, coordenador e gerente de segurança, saúde e meio ambiente: planejam e implementam todas as práticas, processos e normas com a visão de adequação às operações da empresa para segurança, saúde e meio ambiente. Precisa de formação em engenharia, pós-graduação em meio ambiente ou segurança do trabalho.

Motivo: em busca de melhor eficiência e sustentabilidade, empresas passam a dar mais atenção aos recursos humanos, à segurança e à saúde.

Gerente de excelência operacional e melhoria contínua (lean manufacturing, six sigma, lean office): responsável pelo desenvolvimento do programa de lean manufacturing, ou seja, produção enxuta. Irá deixar mais enxuta a produção e manter a vantagem competitiva no mercado. Exige formação em engenharia, pós-graduação em lean manufacturing. Cursos ou pós em Six-Sigma, Green-Belt ou Black-Belts são importantes dependo do foco de atuação.

Motivo: em um cenário cada vez mais competitivo, produzir mais com menos é o objetivo de 
todas as empresas, assim como o aumento da produtividade.

Executivos de P&D (pesquisa e desenvolvimento): desenvolve soluções para novos produtos e para aumentar a competitividade de produtos existentes, além de otimizar a produção. Precisa de formação em engenharia e desenvolvimento da carreira dentro da área.

Motivo: empresas precisam produzir produtos mais competitivos, alinhados a novas ondas de inovação.

BAIXA

Óleo e gás: posições de especialistas técnicos.

Montadoras automotivas e fabricantes de peças: engenheiro de produção, manutenção e gerente de produção
 
Construção: engenheiro civil, gerente de obra e gerente de incorporações
 
Indústrias de transformação (metalúrgicas por exemplo): engenheiro de produção, manutenção, gerente de produção
 
Mineração: posições de especialistas técnicos

Motivos: escândalos de corrupção na Petrobras e envolvimento de empreiteiras nas denúncias da Operação Lava Jato, aumento do IPI para veículos, maior dificuldade para financiar imóveis e oscilações de preços do minério de ferro e do barril de petróleo produtos no cenário econômico global. Além disso, houve uma projeção de demanda nesses segmentos que pode ter sido superestimada. Após grandes investimentos nesses setores, foi preciso ajustar a produção à diminuição da demanda.


Descrição: selo Trabalhando.com (Foto: G1)
ALTA

Gestor da área financeira: analisa investimentos, aquisições e orçamentos entre outras. Exige formação em administração, economia, engenharia ou ciências contábeis. Inglês ou espanhol são desejáveis, além de experiência.

Motivo: a gestão financeira pode ser uma forma a aumentar a rentabilidade das empresas.

Desenvolvedor de tecnologia mobile: desenvolve aplicações para sistemas móveis, como smartphones e tablets. Exige formação em tecnologia, com conhecimentos nas diferentes linguagens de desenvolvimento desse tipo de produto. Domínio de inglês em geral é exigido.

Motivo: as empresas estão cada vez mais investindo em aplicativos e tecnologia móvel.

Atuário: calcula reservas e provisões em caso de sinistro e precificações e pode atuar em fundos de pensão, bancos e planos de saúde. Requer formação em ciências atuariais. Domínio de inglês em geral é exigido.

Motivo: mercado cresceu nos últimos anos, com novas empresas e produtos.

Vendedor externo: visita empresas para coletar pedidos e negociar preços, volumes e prazos de entrega. A formação pode ser em administração de empresas e engenharia. Nesse caso, experiência é o maior diferencial.

Motivo: para aumentar as vendas, empresas têm investido em profissionais mais completos para visitas principalmente fora do eixo Rio/São Paulo.

Especialista em logística: acompanha a cadeia de suprimentos, desde o pedido até a entrega. Formação pode ser em engenharia, administração, economia, com pós-graduação em logística.

Motivo: por centralizar o processo e enxugar custos de pessoal.

BAIXA

Agente de turismo: comercializa pacotes de viagens para clientes físicos e corporativos. Exige graduação ou curso técnico em turismo.

Motivo: concorrência direta com sites de comparação de preços de viagens, que tornaram a busca mais fácil.

Analista de investimentos: seleciona opções de investimento e presta conta aos investidores de acordo com o perfil da empresa. Exige graduação em economia e engenharia.

Motivo: número de investimentos e de investidores caiu.

Analista de suporte e help desk: auxilia usuários que têm problemas para usar o sistema. Exige formação em tecnologia da informação.

Motivo: houve automatização desse tipo de atendimento.

Corretor de imóveis: faz a intermediação entre compradores e vendedores. É preciso ter curso técnico e registro no Creci.

Motivo:  mercado está saturado.

Desenvolvedor de páginas de web: cria sites. Exige graduação de tecnologia e especialização em desenvolvimento de sites.

Motivo: automatização desse tipo de serviço.

Fonte:  http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2015/07/emprego-na-crise-veja-cargos-e-areas-em-alta-e-baixa.html

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